O motorista de caminhão suspeito de ter causado um acidente que matou 41 pessoas na BR-116, em Minas Gerais, se entregou à polÃcia nesta segunda-feira (23/12). Ele era considerado foragido e se apresentou à delegacia de Teófilo Otoni acompanhado de um advogado. O condutor está com a CNH suspensa por embriaguez ao volante.
A tragédia aconteceu na madrugada desse sábado (21/12). Três
veÃculos se envolveram na ocorrência no Km 286 da BR-116, na localidade de
Laranjinha, no municÃpio de Teófilo Otoni.
A PolÃcia Civil ainda investiga as circunstâncias do acidente. Uma das hipóteses seria que o um pneu do ônibus envolvido teria estourado e causado a perda de controle da direção. Outra possibilidade seria de que o bloco de granito carregado pela carreta teria se soltado e atingido o ônibus.
Os três ocupantes do carro de passeio também envolvido no acidente sobreviveram. Durante coletiva de imprensa, nesse domingo (22/12), a PolÃcia Civil de Minas Gerais (PCMG) revelou que a possÃvel causa do acidente foi o peso da carreta, que carregava uma pedra enorme.
“O caminhão vinha no sentido Minas, e o ônibus no sentido oposto, da Bahia. No declive, essa composição do caminhão teria se desgarrado e atingido em cheio o ônibus. Essa é a principal tese do momento. Dada a circunstância, a linha mais provável é o desprender dessa pedra. Foi verificado, por meio de notas fiscais, que ele transportava essa pedra do Ceará ao EspÃrito Santo e, pela nota fiscal, de maneira preliminar, pode se verificar que houve excesso de peso no transporte dessa pedra”, detalhou o delegado da PCMG Saulo Castro.
Após perÃcia da PolÃcia Civil de Minas Gerais (PCMG), os corpos das vÃtimas foram encaminhados para o Posto Médico-Legal de Teófilo Otoni, onde vão passar pela primeira etapa dos exames e da identificação.
Uma equipe do Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte foi mobilizada para auxiliar os trabalhos.
Esse é o acidente mais letal desde 2008, inÃcio dessa
estatÃstica da PRF nas rodovias federais. Os outros mais crÃticos foram: Nova
Itarina (BA), em 2011, com 33 mortos; Descanso (SC), em 2011, com 26 mortos;
Gavião (BA), em 2024, com 23 mortos; e Guarapari (ES), de 2017, quando foram
perdidas 21 vidas.
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