A politica não é de Deus? "A Renúncia do prefeito e a Influência da Fé"

A decisão do prefeito de Santa Cruz do Capibaribe-PE, Fábio Aragão (PSD), de renunciar à disputa pela reeleição surpreendeu toda a cidade. Filho do popular ex-vereador Fernando Aragão, que faleceu em 2020 vítima da Covid-19, Fábio assumiu a prefeitura em um momento crítico, substituindo seu pai na corrida eleitoral e ganhando a confiança da população. Com uma gestão aprovada por 84% dos munícipes, segundo o Instituto Opinião, parecia que um novo mandato estava praticamente garantido para ele. No entanto, Fábio decidiu seguir um caminho diferente, orientado por sua fé divina.

Em uma nota emocional divulgada nas redes sociais, ontem(10), Fábio revelou que sua decisão de não buscar a reeleição foi motivada por um aviso espiritual. Segundo ele, uma pessoa de confiança lhe transmitiu uma mensagem divina, afirmando que seu propósito na política havia sido cumprido.

Durante seu mandato, Fábio sempre foi fiel aos princípios de sua fé. Evangélico adventista, ele evitou participar de festas profanas e do tradicional São João, delegando essas funções ao seu vice, Helinho Aragão (PSD), que agora será o candidato oficial do partido nas próximas eleições.

Para Fábio, a política foi um campo de batalha espiritual, onde ele sempre buscou orientação divina para suas ações. Ele declarou que não fazia nada por vontade própria, mas sim o que acreditava ser permitido por Deus. Sua renúncia pode ser vista como um exemplo de como a fé pode influenciar profundamente as decisões políticas e pessoais.

A trajetória de Fábio Aragão na política pode ter sido curta, mas seu impacto foi significativo. Sua renúncia abre um novo capítulo na cidade não apenas para sua vida pessoal, mas também para a dinâmica política de Santa Cruz do Capibaribe. Seu exemplo deixa uma reflexão sobre a complexa relação entre fé, política e gestão pública, e como estas esferas podem se entrelaçar de maneiras inesperadas e profundas.

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