PSDB e Solidariedade avançam por federação

Lideranças do PSDB e do Solidariedade, partido que apoiou a candidatura do presidente Lula (PT) em 2022, participaram nesta terça-feira, 7, de um jantar em Brasília para construir uma nova federação.

Pelo PSDB, participaram o presidente nacional do partido, Marconi Perillo, os deputados Aécio Neves (MG), Adolfo Viana (BA), Beto Richa (PR) e Paulo Abi-Ackel (MG).

Pelo Solidariedade, estiveram no jantar o presidente nacional do partido, Eurípedes Júnior, Paulinho da Força, Felipe Espírito Santo, Jefferson Coriteac e Marcelo Cavalcante.

Segundo a Folha de S.Paulo, os representantes das legendas concordaram em conversar com o Cidadania, federado ao PSDB, sobre a extensão da federação após as eleições municipais, ainda em 2024.

Eles também estão dispostos a atrair mais legendas para a aliança, como Podemos e PDT.

“Algumas [legendas] que hoje estão ao lado do governo não necessariamente estarão com o governo em 2026. O governo vai chegando ao final, o cenário se altera”, afirmou Aécio Neves ao jornal.

“Eu sei o tamanho do estrago que foi feito no PSDB nesse passado recente, sobretudo em 2022 quando a própria direção do partido nos impediu de ter uma candidatura presidencial, para atender outros interesses. Eu sei o dano que isso causou a nós, mas o PSDB continua sendo uma alternativa de poder”, acrescentou.

Qual é o tamanho do PSDB e do Solidariedade no Congresso?

Tanto o PSDB, que já foi um dos maiores partidos do Brasil, quanto o Solidariedade têm bancadas pequenas no Congresso Nacional atualmente.

Enquanto a federação PSDB-Cidadania tem 17 deputados e 1 senador, o Solidariedade possui apenas cinco parlamentares na Câmara dos Deputados.

E o Cidadania?

O presidente do Cidadania, Comte Bittencourt, disse à Folha não ter sido procurado por nenhum dos partidos para conversar sobre a federação.

“Não estamos participando, o que estranhamos, porque é uma federação e a federação será ampliada em função do desejo dos partidos que dela fazem parte. Isso não quer dizer que seremos contrários à ampliação, mas entendemos que é um debate pós-eleição de 2024”, afirmou.

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