O deputado federal Coronel Ulysses (União–AC) começou coletar assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que possa investigar o suposto fornecimento de dados por plataformas de redes sociais no Brasil sem o devido processo legal. O colegiado também deverá apurar a suspensão seletiva de arquivos de parlamentares e jornais em redes sociais.
A criação da CPI foi anunciada em Bruxelas, na Bélgica, onde uma delegação de parlamentares brasileiros denunciou arbitrariedades cometidas por autoridades ao Parlamento europeu.
“Aqui no Parlamento Europeu, onde denunciamos a censura e outras arbitrariedades cometidas por autoridades brasileiras, já iniciamos a coleta de assinaturas para instalarmos a comissão de inquérito”, disse o Coronel Ulysses em vídeo compartilhado no Instagram.
Segundo o deputado, o requerimento já ultrapassou 30 das 171 assinaturas necessárias para a criação da CPI.
O
Senado quer ouvir Elon Musk
Enquanto deputados tentam criar uma CPI para apurar o fornecimento de dados por redes sociais, a Comissão de Segurança do Senado aprovou um convite para ouvir o empresário Elon Musk durante uma audiência pública sobre bloqueios e monitoramentos de perfis em redes sociais.
“Apresento aqui a sugestão de que, por videoconferência, também fosse ouvido pela nossa Comissão o dono do Twitter em todo o mundo, que provocou toda esta discussão nas redes sociais, que é o Elon Musk. No caso dele, por videoconferência”, disse o senador Jorge Kajuru (PSB-GO).
O requerimento prevê ainda convidar representantes de outras redes sociais, como o YouTube, Twitch, Instagram e Facebook. Também foi convidado para a audiência o jornalista Michael Shellenberger, que divulgou supostas trocas de e-mails entre funcionários do antigo Twitter a respeito de decisões do ministro Alexandre de Moraes.
Outras
comissões do Senado também receberam requerimentos de convite para audiências
com membros da rede social de Elon Musk.
Antagonista
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