A Polícia Federal monitorou movimentações suspeitas dos presos pelo
assassinato da vereadora Marielle Franco, em meio aos avanços da delação do
ex-policial militar Ronnie Lessa. Investigadores identificaram uma viagem para
os Estados Unidos de familiares daqueles que são apontados como os mandantes do
crime.
Para a PF, a viagem foi um indício de que os alvos poderiam planejar uma
fuga. O deputado federal Chiquinho Brazão e seu irmão, o conselheiro do
Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão foram presos neste domingo. Ambos
são apontados como mandantes do assassinato de Marielle Franco. O delegado
Rivaldo Barbosa, que chefiou a Polícia Civil do Rio, também foi detido sob a
suspeita de ter atuado para proteger os irmãos Brazão.
A operação contra os mandantes do assassinato de Marielle Franco estava
prevista para acontecer ao longo da semana, mas foi adiantada.
Entre os motivos apontados pelos envolvidos no caso estão risco de fuga e vazamento de informações. Na própria sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) responsável pelo caso, Alexandre de Moraes, autorizou as prisões preventivas de Chiquinho e Domingos Brazão. O Globo
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