Lula disse na Índia que, se o presidente russo, Vladimir Putin, vier ao Brasil em 2024 para participar da próxima edição da cúpula do G20, ele não será preso. Mas não era assim que seu chanceler, Mauro Vieira, pensava alguns meses atrás.
Em entrevista à coluna, em março, Vieira disse que o Brasil, por ser signatário do Tribunal Penal Internacional, respeitava as deliberações do órgão. Haia decretou no começo do ano a prisão de Putin.
Indagado se Putin poderia ser preso se viesse ao Brasil, disse Vieira:
“O Brasil é parte do TPI, o Tribunal Penal Internacional, que nós
respeitamos e seguimos. (…) Qualquer viagem, qualquer presença dele em um país
que seja membro do Tribunal Penal Internacional pode levar a complicações, eu
não tenho dúvidas”.
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