A preparação de Bolsonaro para o debate da Globo ficou em segundo plano após o curto-circuito provocado pela prisão do aliado Roberto Jefferson, que lançou granadas e atirou 50 vezes contra agentes da Polícia Federal neste domingo (23/10).
O debate da Globo era visto como a oportunidade para sacramentar a virada sobre Lula. Bolsonaro chegou a celebrar o sorteio das perguntas, feito na semana passada, e seria treinado para fugir de polêmicas, focando na linha mestra de um eventual segundo mandato.
Os aliados de Bolsonaro agora estão atônitos. Eles admitem que não tiveram nem tempo de pensar na estratégia que será usada para reverter os danos provocados por Jefferson.
A mudança de humor entre os petistas também assustou o núcleo bolsonarista. O comitê do presidente sentiu que a maré está mais favorável para Lula nesta reta final de campanha.
Por ora, o único norte dos bolsonaristas é a denúncia de que o presidente supostamente teria menos inserções nas rádios do que Lula. O TSE exigiu a apresentação de “provas ou documentos sérios” para embasar a acusação. O PT enxerga o caso como um factoide.
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