Decidida a disputar o Senado pelo Distrito Federal, a ex-ministra de Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos), afirmou que vai “dar muito trabalho às raposas” e deixou claro que não quis abrir mão destas eleições, ainda que rivalize com outra candidata bolsonarista, Flávia Arruda (PL), que também foi ministra. “Flávia vai também para a disputa. E o povo vai escolher a melhor proposta. Vai ser uma disputa bonita. Eu gosto muito dela, mas também quero ser senadora”, afirmou Damares.
Após o anúncio da candidatura, aliados de Flávia Arruda que acusam Damares de traição. Para essas fontes, houve quebra de acordo do que foi estabelecido em conversa com o presidente Jair Bolsonaro (PL), no Palácio do Planalto, no mês passado. O presidente da bancada evangélica, Sóstenes Cavalcante (PL), afirma que a candidatura de Damares foi um “equívoco” e “um desserviço para a direita”.
Nos bastidores da disputa, em Brasília, a candidatura de Damares Alves já chegou a ser apelidada de Frankenstein, por aliados de Flávia.
Formalmente, a candidata oficial ao Senado, na chapa com Bolsonaro, é Flávia Arruda. Aliados de Damares, no entanto, esperam contar com o apreço pessoal do presidente para atenuar os efeitos negativos da disputa.
As duas vão disputar o voto bolsonarista na capital federal e também o de evangélicos já que, nestas eleições, há apenas uma vaga ao Senado por unidade da federação. Para Damares, a pauta relacionada à infância e aos indígenas vem sendo negligenciada, este será um de seus motes de campanha.
CNN
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